Seguuuura, 2008!

domingo, 16 de novembro de 2008


Quem com os parafusos no devido lugar joga o pacote de bolacha no lixo só porque já comeu mais da metade? Quem termina um casamento só porque já completou bodas de ouro, diamante e as bijuterias todas? Quem determina um ano acabado quando ainda tem dias, horas, minutos pra dar a meia-noite do Reveillon? Eu que não. O ano está acabando, mas não acabou, dá tempo sim de fazer muita coisa. Sabe aqueles giros de 360º graus que a sua vida estava precisando? Pois bem, é A Hora. Dá tempo de mandar aquele pretendente mais enrolado que seu cabelo natural ir pastar. De recuperar todas as suas notas vermelhas, de se inscrever pro Big Brother. De virar platinum blondie, virar artista ou virar pro lado e ver o homem dos seus sonhos sentado na outra fileira. Dá tempo de perder a bv, a virgindade ou o juízo. De fazer mil e uma simpatias que sua vovozinha te ensinou pra que em 2009 não te falte chocolate, dinheiro e homem, respectivamente. Dá tempo de trocar a facul de medicina por veterinária, por que não? Dá – e muito – tempo de ser feliz (o décimo terceiro que o diga) e é isso que importa. Porque esse tipo de coisa a gente não pode adiar pro dia 1 de janeiro. Que esse farelinho de 2008 seja uma delícia para todas nós. E sóóó depois: feliz ano-novo. (:

Perdeu, Preibói.

sábado, 15 de novembro de 2008

Final de campeonato, Coringão quase lá, só precisando de UM mísero gol. O quê acontece? Pra tristeza de nós, fidelissimos gaviões, o Timão perde. "Juiz ladrão, safado, sem-vergonha!" Mancada a nossa ficar botando a culpa em um, pela incompetência de outros. Perdeu, perdeu, erro nosso, vai fazer o quê, xingar a mãe do sujeitinho do apito só por causa disso? Parei com essas coisas. Vou passar a encarar essas derrotazinhas cotidianas com maturidade, não com vontade de chutar o pau da barraca e a canela do primeiro infeliz que aparecer na minha frente. Afinal, já perdi tanta coisa na vida. Já perdi celular, perdi dinheiro (dos outros principalmente). Já perdi a paciência com meu irmão e dei uns petelecos nele. Já perdi a memória. Já perdi no dominó com meu avô de 70 e na sinuca com meu primo de 9 anos. Já perdi umas 485 zilhões de coisas no buraco-negro (leia-se: meu quarto) e até hoje acredito que elas passaram pra outro plano astral, não é possível. (Já falei que já perdi a memória?) Recentemente, um babaca perdeu a chance te ter a namorada mais joinha e apta á fazê-lo o cara mais feliz do mundo, só porque ele perdeu o bom-senso - se é que você já o teve, não é, Cara de Calabresa?- . Já perdi a conta de quantos jogos o Todo Poderoso Timão perdeu só esse ano. Minha mãe perdeu minha carteirinha de vacinação. Já perdi entes queridos. Todo mundo perdeu alguma vez, todo mundo perde todos os dias e todo mundo vai continuar perdendo em vários cenários. Porque taí uma coisa da vida: tem que ter vencedores. E melhor ainda que isso: tem que ter também aqueles que sabem se sobressair super bem das situações, mesmo quando perdem. É isso que nos impulsiona a sempre dar o melhor de nós, sempre fazer as apostas e lançar os dados, ter garra e espírito para poder se encaixar em um destes dois times citados acima, ao invés do grupo dos fracassados, que nunca fazem nada e depois só ficam lamentando ou botando a culpa no juiz. Se você for desse tipo e não tiver jogo de cintura suficiente, ah, então pare de reclamar, abra o seu sorriso mais amarelo e use aquele velho bordão : o importante é participar. Bom, se a Miss Nathalia Guimarães disse, tá dito.