Coisas que Põem na Nossa Cabeça

sábado, 7 de junho de 2008


Chifres. Assunto delicado; assunto doído. A não ser que você pegue o primeiro vôo direto pro Tibet e se torne monge, não tem como fugir; todo mundo mundo já foi ou será chifrado um dia, isto é fato. E não tem esse papo de dentista, não, de que "só vai doer um pouquinho". A gente sabe que não. Vai, vai doer muito. A gente vai chorar, a gente vai espernear, a gente vai fazer das tripas coração e achar forças lá no fundo da alma pra não fazer um escandâlo digno de novela mexicana, com direito a muito chororô, vasos quebrados contra a parede (ou na cabeça do infeliz, porque não?) e indagações: " POR QUÊ??? POR QUÊ RICARDO AUGUSTO???". Em casos mais extremos acontece até da corna fazer uruca pro cabelo da vadia cair ou pagar alguém pra castrar o traidordumafiga enquanto ele dorme (ui.). Só que a real é: traição acontece, traição machuca, deixa a gente um trapo . Mas, como tudo na vida, acaba passando. Conheço casais que souberam superar isso e estão felizes até hoje. E, mesmo que não fiquem juntos, quando é o caso da traição ser só o estopim para o que já estava acabado há muito tempo - sem contar todo o lance da falta de confiança e talz - , o importante é saber seguir cada um o seu caminho, sem mágoas. Embora superclichê, preciso dizer que o tempo cura. E a gente conhece pessoas novas, novas possibilidades de sermos felizes sem dores de cabeça (trocadilho infâme, admito). Não podemos é deixar que o medo de ser traído de novo impeça que nos abramos a novas experiências. E é como eu sempre digo: galha, pileque e fora, todo mundo leva uma vez na vida. Mas bola pra frente, djow, que toca é ser feliz, não?
:)